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O Cavaleiro

Por Carolina Outerelo, João Pedro Costa e Tiago Assunção

Personagem humana: Cavaleiro    Personagem animal: Peixe    Caracterização: Furioso    Espaço: Reino  Longínquo    Ação: Saber    Objeto Mágico: Livro    Palavra-chave: Sacrifício

Há muitos, muitos anos, num reino longínquo, uma princesa foi transformada em peixe e um cavaleiro ficou furioso ao saber o que tinha acontecido.

O cavaleiro fez um sacrifício para encontrar o livro mágico que tinha o antídoto para o feitiço.

Ele teve de passar por dois desafios. Primeiro, enfrentou o dragão Outerelo que tinha uns grandes óculos rosa. Vencê-lo foi fácil: bastou tirar-lhe os óculos. O segundo desafio consistiu em enfrentar o duende Feio e o gigante Bonito que viviam numa árvore gigante. Para os derrotar só precisou de gritar para as grandes orelhas do duende, e chamar feio ao gigante que se sentiu completamente abalado. Derrotados, os seus opositores deixaram-no passar e ele encontrou o livro mágico sob na árvore do duende e do gigante.

Só faltava encontrar o peixe.

Foi quando ele reparou que havia um poço ao lado da árvore. Abeirou-se dele, olhou lá para dentro e viu um lindo peixe. Apercebendo-se que o peixe era a princesa transformada acidentalmente pelo duende e o gigante, não hesitou, aplicou-lhe o feitiço inverso. Acontece que, quando o peixe se transformou finalmente na princesa, ele reparou que ela era a sua ex-namorada. Assim, no caminho de regresso ao seu reino, o cavaleiro ofereceu-a de comida ao dragão Outerelo… e viveu feliz para sempre.

O Touro

Por Marcelo Pereira, Rodrigo Fernandes e Tiago Fernandes

Personagem humana: Homem misterioso     Personagem animal: Touro    Caracterização: Teimoso     Espaço: Prado    Ação: Procurar    Objeto Mágico: Arco e flecha    Palavra-chave: Decisão

Era uma vez, um touro muito teimoso e mal-educado que gostava bastante de magoar os outros animais.

Certo dia, acidentalmente, magoou um humano. A partir desse dia, o seu gosto por magoar humanos aumentava todos os dias. Como cada vez mais pessoas eram magoadas - ele estava imparável- e foi preciso tomar uma decisão. Era preciso matá-lo. Os humanos organizaram em segredo uma caça ao touro.

No entretanto, o touro teve um rebate de consciência, começou a refletir, a ponderar se realmente era aquilo que ele queria e decidiu mudar.

 Um belo dia, ao ver um humano na pradaria onde vivia, foi ter com ele para o ajudar. Contudo, desconhecia que o homem misterioso o procurava para o matar. Ao aproximar-se foi mortalmente atingido por uma flecha desferida pelo humano.

Moral da história: não faças aos outros aquilo que não gostas que te façam a ti, pois podes vir a ter problemas no futuro.

Três irmãs

Por Diogo, Miguel C. e Nogueira

Personagem humana: Três irmãs    Personagem animal: Coelho    Caracterização: Poderoso    Espaço: Porta    Ação: Viajar    Objeto Mágico: Chapéu    Palavra-chave: Tentação

Era uma vez três irmãs muito amigas que viviam numa casa misteriosa.

No sótão da casa delas, havia uma porta diferente de todas as outras e que era guardada pelas três irmãs. Nem elas, as guardiãs, sabiam o que estava além da porta.

Um dia, as três irmãs tiveram a curiosidade de ver o que estava atrás da porta. E, para sua surpresa, encontraram um velho chapéu mágico. Então, em que as irmãs pudessem prever, a mais nova das irmãs teve a tentação de o colocar na cabeça. Imediatamente, viajou para um sítio que ela não conhecia. As outras irmãs ficaram preocupadas e como o chapéu tinha ficado caído no chão, resolveram também coloca-lo para ir ter com ela.

Foram encontrá-la prisioneira de um coelho poderosíssimo. Apesar de a manter cativa, o coelho trata-a bem.

Para salvar a irmã, lembraram-se de lançar o chapéu sobre o coelho. Este, ao ser enchapelado, transformou-se num príncipe, que era o que ele sempre tinha sido!

As irmãs ficaram encantadas com a sua beleza, mas ele só tinha olhos para a irmã mais nova e foi com ela que ficou.

Vitória, vitória, acabou-se a história.

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O Amor da Serpente

Por Beatriz, Bianca e Wendy

Personagem humana: Rei e rainha    Personagem animal: Serpente    Caracterização: Invisível  Espaço: Ponte    Ação: Emudecer    Objeto Mágico: Relógio    Palavra-chave: Vontade

Num lindo reino, existia um rei e uma rainha chamados Henrique e Joaquina. O rei e a rainha viviam perto de uma bela ponte, onde os casais que a atravessavam se apaixonavam.

Sob essa bela ponte, vivia Eugénia, uma maléfica serpente.

Noutro tempo, no momento em que atravessava a ponte, a serpente Eugénia apaixonara-se por Paulito, uma serpente macho. Acontece que Paulito era mau, assustava o povo, pelo que o rei e a rainha ordenaram que fosse preso numa masmorra em que ele ficava invisível.

Desde então, Eugénia, magoada, pensava numa maneira castigar o rei e a rainha. Um dia, a oportunidade surgiu. Estando os dois entretidos a passear, Eugénia pregou-lhes um susto tão grande que fez com que eles ficassem completamente emudecidos.

Aproveitando que não podiam falar, a Eugénia decidiu ir às masmorras libertar o seu grande amor. Com a ajuda de um relógio mágico, que anulou o feitiço da invisibilidade, pode encontrá-lo. Juntos decidiram vingar-se de Joaquina e Henrique.

E agora, como será o fim desta história?

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​O Poço Mágico

Por Bernardo, Emanuel e João Tomás

Personagem humana: Princesa    Personagem animal: Lobo    Caracterização: Perigoso    Espaço: Poço    Ação: À escolha (Transformação)    Objeto Mágico: Chave    Palavra-chave: Proibição

Era uma vez uma princesa que vivia num grande palácio à entrada do qual havia um poço muito fundo mas que nunca tinha sido usado por ser muito perigoso. Servia como decoração e estava interdito a todos.

Uma vez, estava a princesa a brincar no parque do palácio quando, de repente, apareceu um lobo que correu atrás dele. A princesa correu até à entrada onde estavam dois guardas que atiraram o lobo para o poço.

Como era curiosa, a princesa foi espreitar o poço e viu que o lobo se tinha transformado num jovem rapaz. Então, a princesa e os guardas decidiram acudi-lo. Foram, então, buscar uma corda com que puxaram o rapaz do poço.

Do fundo do poço, jovem rapaz trouxe consigo umas chaves bastante enferrujadas. O jovem rapaz perguntou se havia um sótão no palácio. A princesa disse-lhe que sim e ambos subiram até lá. A da porta do sótão, onde nunca ninguém tinha ido. A medo, abriram a porta e encontram uma imensa riqueza em ouro. Então, a princesa casou com o jovem rapaz que virou príncipe e repartiu a riqueza com o seu povo.

E viveram felizes para sempre!

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O Esquecimento

Por João Fonte, Miguel Alves e Pedro Correia

Personagem humana: Anão    Personagem animal: Cavalo    Caracterização: À escolha (Preguiçosa)

Espaço: Encruzilhada    Ação: Esquecer    Objeto Mágico: Espelho    Palavra-chave: Tesouro

Era uma vez um anão muito preguiçoso que tinha um cavalo de estimação, pois não gostava de andar a pé. O anão tinha ouvido que nas redondezas havia um tesouro muito antigo e valioso que ninguém encontrava, pois perdiam-se sempre na encruzilhada.

Certo dia, o anão montou no seu cavalo e os dois foram à procura do tal tesouro. O anão dizia que sabia o caminho, mas quando chegaram á Encruzilhada, esqueceu-se da direção que deviam seguir. Olhando à volta, desesperado encontrou um espelho junto a uma árvore. O anão reconheceu-o imediatamente: era o espelho ajudante! Pegou nele, disse as palavras mágicas e pediu que lhe fosse indicada a direção desejada. O espelho, apesar de partido, conseguiu dar-lhe a pista correta. O anão e o seu cavalo seguiram pela direção certa, encontraram o tesouro, e viveram (ricos) e felizes para sempre.

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Sem título

Por João Churra, Miguel Pedro e Tiago Pereira

Personagem humana: Bruxa    Personagem animal: Rato    Caracterização: Imortal    Espaço: Montanha    Ação: Aprisionar    Objeto Mágico: Poção mágica    Palavra-chave: Segredo

Era uma vez uma bruxa muito feia, que vivia numa montanha.

Como a bruxa estava com fome, foi em busca de ingredientes para a sua sopa. Entretanto, no caminho para casa, encontrou Ratatouille, um rato. A bruxa atraiu-o dizendo que tinha um segredo, deixando o rato curioso. Ele foi com a bruxa para casa dela, mas assim que entraram em casa, a bruxa aprisionou-o numa gaiola.

O rato depois de vários dias sem comer, reparou que conseguir passar por entre as gradas da gaiola e fugiu. Ao fugir, não reparou num frasco com uma poção mágica, e derrubou-a sobre si.

A bruxa, que reparou na poção entornada, logo se deu conta que o rato estava a fugir. Sem que ele desse conta, agarrou-o e meteu-o na sopa. No entanto, quando o rato caiu lá dentro, percebeu que continuava vivo. A poção tinha-o tornado imortal!

A bruxa estupefacta, inclinou-se para o afogar mas, ao fazê-lo, desequilibrou-se e caiu para dentro da sopa, morrendo queimada. O rato salvou-se.

Vitória, vitória acabou-se a história.

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A Caixa Mágica

Por David Mendonça, Diogo Figueiredo, e Valério

Personagem humana: Velho    Personagem animal: Águia    Caracterização: Curioso    Espaço: Fonte

Ação: Enfeitiçar    Objeto Mágico: Caixa    Palavra-chave: Sabedoria

Era uma vez um velho sábio que vivia com a sua mulher numa casa no meio da floresta.

Um dia, tendo ido passear, a mulher sofreu uma tentativa de assalto e morreu.

O velho ficou muito triste e lembrou-se que havia uma maneira de reverter a situação. Foi a casa e abriu uma caixa que estava no fundo de um baú. A caixa era mágica e guardava o mapa do caminho para a fonte da vida.

Seguindo as indicações do mapa, pouco tempo depois, o velho chegou à fonte. Aí, lançou um fio de cabelo da sua amada, disse umas palavras mágicas e voltou para casa o mais rápido que pode esperando lá encontrar a mulher. Qual não foi o seu espanto quando, no lugar dela, encontrou uma águia.

Sem perceber o que tinha corrido mal, voltou à fonte e tentou contactar com os espíritos da fonte, mas estes ignoraram-no. Então, pensou que talvez se tivesse enganado de caixa e voltou a procurar no baú. Como não encontrou nada, decidiu ir comprar uma à loja do seu amigo Zé dos Feitiços e repetiu o ritual, mas noutra fonte.

Desta vez, ao chegar a casa, a águia já lá não estava e esperando-o estava a sua mulher.

E ficaram felizes os dois ainda que sem dinheiro!

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O Desejo do Diabo

Por Leonor Inverno, Miguel Martins e Sílvia Deus

Personagem humana: Diabo    Personagem animal: Gato    Caracterização: Veloz    Espaço: Jardim

Ação: Querer    Objeto Mágico: Óculos    Palavra-chave: Transformação

Num mundo diferente, vivia um diabo. Era um diabo diferente dos outros, pois era infeliz. O seu maior desejo era poder transformar-se em algo completamente diferente e por fim à sua tristeza eterna.

Um dia, enquanto estava a andar pela rua, ouviu comentar que existiam uns óculos mágicos que tinham o poder de transformar quem os usasse. Ao ouvir isto, o diabo correu logo até casa a preparar as malas para começar a aventura da sua vida.

Saiu de casa apressadamente, voando.

Voou longas horas até que avistou uma floresta onde decidiu parar para descansar.

Na floresta, ao longe, viu umas luzes que brilhavam por entre as folhas dos pinheiros. Decidiu caminhar em direção a elas até que encontrou uma casa.

Bateu à porta dessa casa e, para seu grande espanto, esta abriu-se sozinha, deixando entrever um belo jardim.

O jardim era magnífico. Tinha muitas plantas e flores de todo o tipo: rosas, tulipas, cravos, …Borboletas e libelinhas esvoaçavam em torno delas como fadas namoradas. No meio do jardim, como uma estátua, estava um gato imóvel que o olhava fixamente.

- Que fazes aqui? – perguntou-lhe  gato.

-Ando à procura de uns óculos mágicos que têm o poder da transformação. – respondeu-lhe o diabo.

- Para os teres tens de merecê-los. Prova que és forte o suficiente para controlares o seu poder e serão teus.- propôs-lhe o gato

- Posso ser um diabo, mas sou mais forte do que tu pensas – respondeu o diabo com vaidade.

- Não me referia a força física, mas a maturidade, a gentileza. Sê gentil e educado e o teu objetivo será alcançado.

Mal terminou estas palavras, o belo jardim transformou-se numa pobre e fria vila. A um canto, uma criança magra e esfarrapada pedia comida. O diabo fez o que sempre fizera, ignorou o seu pedido e, imediatamente foi transportado para o jardim e colocado diante do gato que lhe disse:

- Como eu pensei, não és forte o suficiente.

O diabo, revoltado, tentou atacar o gato, mas este, como era mais veloz, desviou-se facilmente. O diabo continuou a tentar atingir o gato, destruindo o jardim todo. Ao reparar no que tinha feito, o diabo parou e, não vendo o gato, chamou por ele. Do além, soou uma voz trazida pelo vento:

- Fica com os óculos, se quiseres, mas o peso da culpa jamais te abandonará.

E nisto, os óculos caíram-lhe aos pés.

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